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domingo, 3 de junho de 2012

"Não sou perfeita, mas tenho meus encantos", diz Paula Fernandes

Paula Fernandes lançou seu novo CD, “Meus Encantos”, nesta terça, 22, em São Paulo. Durante a entrevista sobre o novo trabalho, a cantora falou sobre seu visual – chamado de brega por uns mas adorado por outros -, contou que está malhando, confessou que se considera uma mulher com “encantos” e explicou por que fez fotos tão sensuais para a divulgação deste novo CD.



Sobre estar querendo ser mais sensual:

“Sou tudo, sou menina, sou mulher. Não sou perfeita, mas tenho meus encantos. (O ensaio sensual feito para divulgar o CD) Foi uma forma de mostrar quem eu realmente sou. Não acho que só por usar uma roupa mais cavada significa ser vulgar. Sou uma mulher como todas as outras e pude mostrar isso no disco.”

Sobre fotos ousadas para vender CD:

‘Não fiz esse projeto com o objetivo de vendê-lo, fiz porque foi o meu momento, quis mostrar o que estou sentindo nesse momento. Essa coisa de ter que agradar me incomoda. Não gosto de cancelar, de interferir em algo que flui naturalmente. A capa também faz parte desse processo de criação. Eu também estou malhando pra caramba (risos). Nem gosto de fazer foto de barriga, porque acho que é um chakra que a gente tem, mas eu quis fazer .”

Em busca do príncipe encantado:

“Tem gente que ainda acha que é criativo em inventar três namorados pra mim por semana. Claro que quero casar, constituir uma família. Mas não é uma busca não. Esse negócio de buscar, acho que vou acabar encontrando a pessoa errada, aí não dá certo não.”

Sobre o corselet sempre usado por Paula:

“Acho que a sensualidade não está na roupa, sinceramente, e a vulgaridade também. Sempre gostei muito de marcar cintura, porque ela é fina mesmo. Toda mulher tem seus truques, acho até que sou meio neurótica com isso (risos) [sobre cintura fina]. A gente tem que ser feliz e eu sou feliz do jeito que eu sou.
A beleza atrapalha?

Acho que a beleza é muito relativa. Nunca fui apegada a isso. Sou uma mulher vaidosa, sempre fui, gosto de me cuidar, mas não tenho essa fissura.

Sobre a inspiração para as músicas:

É um processo intuitivo. Normalmente eu não raciocino, se eu raciocino, não consigo. Ouço as melodias, as letras e às vezes uma frase me inspira.

Sobre a Taylor Swift, a Juanes e a carreira internacional:

Acho que essas parcerias aconteceram num momento ímpar na minha carreira. É como a cerejinha do bolo, são canções diferentes que se completam. É um motivo de orgulho e responsabilidade. Essa carreira internacional, se acontecer, será resultado de um trabalho bem sucedido aqui.
Sobre a voz menos empostada nesse CD:
Eu me cuido muito. Sempre vou à fono, estou sempre cuidando do meu instrumento que é o que tenho de mais valioso. Não acho que mudou muito, não. Mas acho que estou mais solta, sim. Sempre sigo uma coisa que meu pai me fala que é: ‘Faz o que você sabe fazer que já tá bom’.

O segredo do sucesso

Não fui fabricada para vender discos. Minha carreira é desde os oito anos, vou fazer vinte anos de carreira esse ano. Sou… como dizer… Sei que é uma palavra muito forte, mas sou uma missionária. Faço isso a muito tempo, são vinte anos de um trabalho de formiguinha. Acho que tem Deus nisso tudo e é verdadeira. E o público gosta do que é verdadeiro. Só estou transmitindo o que seu fazer, sou só um instrumento.

Sobre as músicas dançantes do CD:

A música para ser dançante não tem que ser vazia, ter letra fácil. Acho que dá pra ter uma mensagem forte ali. É um grande desafio mesmo, principalmente em um momento em que parece que a música dançante precisa ser vazia e não dizer nada. Eu não concordo com isso.

Sobre ter tirado músicas do baú para o CD:

“A canção não envelhece, ela tem o seu momento. A gente até brincou que foi um duelo de baladas, por causa da minha preferência por essas músicas. Espero que emocione tanto quanto nos emocionou, em cada momento, cada gravação.”


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